A imagem mostra a técnica laboratorial para definir o diagnóstico de Azoospermia. O fluido seminal deve ser centrifugado por 15 minutos a uma velocidade de centrifugação de, preferencialmente, 3000g. O diagnóstico de azoospermia requer a ausência de esperma de pelo menos duas amostras separadas de sêmen centrifugado.
Aproximadamente 15 % dos casais são incapazes de conceber após um ano de relações sexuais desprotegidas. A azoospermia é o único responsável em cerca de 20 % dos casais inférteis e contribuem em outros 30-40 %.
Azoospermia, definida como a ausência total de espermatozóides da ejaculação, está presente em cerca de 1 %de todos os homens e em 10 a 15 % dos homens inférteis.
A azoospermia pode ser dividida em causas não-obstrutivas e obstrutivas. Dentre as principais causas obstrutivas, os exemplo são: os pacientes submetidos a vasectomia, e a agenesia bilateral de ductos deferentes (assunto que será abordado em futuros posts no blog). A azoospermia não obstrutiva , por sua vez, é consequência da falência da espermatogênese, seja ela por alteração hormonal, genética ou ainda adquirida.
A Azoospermia deve ser investigada adequadamente e valorizada pelo médico especialista em reprodução humana. Os tratamentos com o intuito de melhorar o ambiente testitcular para que espermatzóides de melhor qualidade possam ser usados nas técnicas de reprodução assistida é fundamental. Melhores resultados no tratamento e diminuir a demanda por sêmen de doador, são os objetivos.
Procure um médico especialista em reprodução humana e infertilidade masculina para elucidar quaisquer dúvidas que existam.
Obrgado
Dr. Igor Faria Dutra
Fonte: www.asrm.org / Livro Urologia Brasil – SBU – 2013 – Cap. 20 – Técnicas de obtenção de espermatozoides no homem azoospérmico